luzes na floresta – Gleilson Miranda

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No anoitecer na floresta somos envolvidos apenas pela escuridão e os sons de muitos (centenas, milhares) de bichos. Ah, e também somos cercados por milhões de mosquitos. Esta fotografia de Gleilson Miranda, feita numa comunidade do Rio Croa, em Cruzeiro do Sul, revela (com a luzes de sua máquina fotográfica), a relação das populações da floresta com o breu da noite. Para quem não tem rede elétrica, uma placa solar ou um gerador a diesel, a única solução é a luz vinda das velas. Elas que asseguram um pouco de luz para alumiar as necessidades mais básicas dentro de casa. Na floresta, a convivência do caboclo e da cabocla com a escuridão dura pouco. Quando estamos na mata vamos dormir cedo – e acordamos ainda antes dos primeiros raios de Sol. É o nosso reencontro com a luz diurna para mais um dia de vida – e de relação com a floresta.



Autorretrato


O meu nome é Gleilson Miranda, tenho 54 anos, sou natural de Rio Branco. Sou nascido e criado pelas ruas da Estação Experimental. Apesar de um bicho da cidade, minha família é descendente do povo Puyanawa, de Mâncio Lima. Vi essa cidade crescer e se desenvolver. Sou fotojornalista há quase 30 anos. Pelas minhas lentes e fotografias contei um pouco da História do nosso Acre. Já passei pelos principais jornais do estado e tive meu trabalho rodando o mundo ao ter tido a honra de ser o primeiro profissional a fotografar os indígenas isolados do Acre, na região do Alto Rio Envira, em Jordão, na fronteira com o Peru. Nesta minha trajetória tive meu trabalho reconhecido ao vencer na categoria fotojornalismo o Prêmio José Chalub Leite.

Instagram: @gleilsonmiranda

Email: gleilson.ac@gmail.com







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