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Desde os varadouros de CZS


Neste dia 28 de setembro, Cruzeiro do Sul completa 120 anos de existência encravada às margens do rio Juruá. Com seus 98.382 habitantes, é a segunda maior cidade acreana, e o principal centro urbano na Bacia do Juruá – tanto para as cidades do lado acreano, quanto para o Amazonas. Por essa razão, tem o título de a capital do Juruá.

A terra dos Nawa ganhou fama por causa de sua farinha de macaxeira. Dizem até que é a melhor do mundo, e por lá já foi reconhecida como patrimônio da humanidade. Coisa de acreano de achar aqui o melhor lugar do mundo para se viver. Uma acreanidade que nos é peculiar.

Suas ladeiras íngremes são um charme à parte. É preciso muita resistência nas pernas para subi-las. É quase certo que no topo tu estará ofegante e suando – a depender da hora do dia. Se estiver muito quente – o que não é raro – é só se refrescar nas águas geladas do Igarapé Preto, outro patrimônio cultural dos cruzeirenses.

Do alto do Morro da Glória é possível ver boa parte da cidade e o rio Juruá. É uma cidade que mistura a “modernidade do concreto” de um centro urbano com um estilo simples de uma Amazônia exuberante que a cerca. Nos tradicionais bairros às margens do rio, as casas de madeira são construídas “um pouco longe do chão”. Já é a adaptação para as alagações do inverno.

Seu principal charme continua a ser a Catedral de Nossa Senhora da Glória. A cúpula é uma arte em si. A igreja com sua arquitetura germânica é uma herança dos missionários alemães. É até ela que uma multidão de devotos, todos os 15 de agosto, caminham em peregrinação para encerrar o Novenário de Nossa Senhora da Glória.

Cruzeiro do Sul é uma mistura de gente. Caboclos, indígenas, negros, nordestinos, descendentes de eurpopeus, árabes…

Foi em meio a toda essa riqueza de diversidade que Cruzeiro do Sul se construiu ao longo deste um século e duas décadas de existência. Para celebrar e homenagear a princesinha do Juruá, Varadouro apresenta uma galeria de fotos em preto e branco (CZS em PB). As belíssimas imagens são do cruzeirense (do pé rachado) Paulo Henrique Costa, colaborador de nossa seção Retratos Amazônicos.

Nesta galeria, Paulo nos mostra uma Cruzeiro do Sul que se forma entre o urbano, o rural e suas raízes de uma cidade amazônica ribeirinha. Tudo isso convivendo de forma harmônica – e, por vezes, com seus conflitos e contrastes naturais.

Aprecie a arte de Paulo e conheça mais das magias de CZS.

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