Formação de El Niño deixa cientistas e autoridades em alerta na Amazônia
Desde o começo do ano, pesquisadores emitem alertas sobre efeitos do aquecimento das águas do Pacífico, que pode chegar à categoria “extremo” até dezembro. Norte do Brasil pode ser afetado de diferentes formas, sobretudo por seca severa e ondas de calor que elevam chances de incêndios florestais
Fabio Pontes
Varadouro em parceria com Infoamazônia
Quem atravessa uma das pontes sobre o rio Acre, na capital Rio Branco ou nas cidades do interior pela primeira vez e o vê num nível tão baixo, nem consegue imaginar que, menos de três meses atrás, o rio estava em sua terceira maior cheia em cinco décadas de registros: 17,72 metros (m). Uma dessas pontes, a Juscelino Kubitscheck, na região central de Rio Branco, precisou ter o trânsito interrompido. O acúmulo de balseiros, como são chamados galhos e troncos de árvores, nas pilastras, mais a forte correnteza, ameaçava arrastar toda a estrutura. Por sorte, a ponte metálica resistiu.
Agora em julho, aquele mesmo rio que tantos estragos causou nas cidades e no campo, já não é motivo para sustos – mas de muitas preocupações. Neste começo do período de estiagem na porção sul da Amazônia Ocidental – o verão amazônico – o único manancial de onde é captada a água para abastecer quase 70% da população do estado está abaixo dos três metros. De acordo com a medição feita pela Defesa Civil em 18 de julho, o rio Acre estava em 2,04m na capital. Menos de 80 centímetros acima do nível mais baixo já registrado até agora, que foi de 1,26m, em 29 de setembro do ano passado.
Caso as previsões de um período seco tão ou mais intenso e prolongado que o de 2022 se concretizem, o rio Acre pode chegar a um novo nível crítico já em meados de agosto, ou começo de setembro. O estado de atenção é ainda maior por conta dos possíveis efeitos do fenômeno climático El Niño, que tende a tornar o verão amazônico mais seco, quente e prolongado.
Diante do cenário de graves consequências para o Acre, o governo decretou situação de emergência ambiental no estado no último dia 5 de julho. “A declaração de situação de emergência ambiental é uma medida preventiva, em razão da alta probabilidade de ocorrência de incêndios florestais, diante dos baixos índices de chuvas neste período em todo o estado”, diz trecho do decreto. A medida abrange as áreas de 11 municípios: Acrelândia, Brasileia, Bujari, Cruzeiro do Sul, Feijó, Manoel Urbano, Sena Madureira, Tarauacá, Rio Branco e Xapuri.
“Os impactos envolvem temperaturas acima do normal, e chuvas abaixo do normal. E temos projeções, com bases nos estudos do IRI [International Research Institute for Climate and Society:], da Universidade de Columbia, indicando que esse período de chuvas abaixo do normal e temperaturas acima do normal vai se estender até dezembro”, diz o ecólogo e professor da Universidade Federal do Acre (Ufac), Foster Brown.
Em épocas normais, o fim do período seco no sul da Amazônia se dá em meados de outubro. Porém, já há alguns anos, o início do inverno amazônico – o período chuvoso – tem começado cada vez mais tarde. Com o novo El Niño em formação e a intensificação das mudanças climáticas, as chuvas devem demora ainda mais para chegar.
A partir de análises e previsões climáticas emitidas pelo IRI e o Centro Europeu de Previsões Meteorológicas de Médio Prazo, o grupo de cientistas da fronteira pan-amazônica MAP (Madre de Dios – Peru – Acre e Pando – Bolívia) emitiu alerta para os potenciais riscos ocasionados ante o cenário de chuvas abaixo do normal e temperaturas acima dos padrões para os próximos três meses a cinco meses.
“Se o clima regional seguir estas previsões, antecipamos problemas agudos de abastecimento de água, de ondas de calor e de queimadas acidentais em áreas agrícolas e incêndios florestais. Os últimos resultariam em altos níveis de fumaça que têm implicações sérias para saúde humana e ambiental”, diz trecho do documento do MAP.
Os cientistas ainda pontuaram recomendações às autoridades de Defesa Civil das três regiões para mitigar os efeitos da seca severa. Entre elas está a elaboração de planos de contingência para assegurar o abastecimento às comunidades que venham a ficar sem acesso à água neste período.
Os governos também devem estipular planos de ação para controle e combate às queimadas, evitando que o fogo adentre em áreas de floresta. Além disso, afirma o documento, os órgãos públicos precisam ter estratégias para amenizar os efeitos das ondas de calor nas populações mais vulneráveis (idosos e crianças) e, também, planos de controle da qualidade do ar.
Roraima em alerta
Localizado no extremo norte da região Norte, Roraima está entre os estados mais impactados pelo El Niño. Com o aquecimento do Pacífico chegando ao ponto máximo no momento de transição do inverno para o verão amazônico, a estiagem nos municípios roraimenses fica potencializada. Com as temperaturas elevadas e acúmulo de dias sucessivos sem chuvas, os níveis dos mananciais – como o rio Branco – chegam a níveis críticos, o que compromete a segurança hídrica das comunidades rurais, além da produção agropecuária em si.
De acordo com o coronel Cleudiomar Ferreira, diretor-executivo da Defesa Civil Estadual de Roraima, em todos os anos de El Niño intensos, o governo precisou fazer o abastecimento por meio de caminhões-pipas nas comunidades que ficaram sem acesso à água potável.
Outro problema comum é o aumento dos casos de queimadas e incêndios florestais em Roraima. “Nós, aqui em Roraima, somos seriamente afetados. Os efeitos de El Niño desse nível de intensidade aqui no estado já são históricos. Desde 1998, tivemos 2010, 2015/2016 com registros de desastre relacionados à estiagem, somado aos grandes incêndios florestais.”, ressalta o militar.
Segundo ele, documento com prognósticos sobre os impactos em Roraima já foi enviado à Casa Civil do governo. “Esse relatório informa a configuração do cenário climático de El Niño, com aumento da temperatura, de baixa umidade, do aumento do déficit hídrico no decorrer período de seca, com elevados riscos de eclosão de incêndios florestais de grandes proporções.”
De acordo com o diretor da Defesa Civil, as previsões são as de que o El Niño já comece a ser sentido em Roraima em setembro, quando a temporada seca inicia. “A previsão é fazermos a primeira reunião para tratarmos das ações do verão até semana que vem, quando vamos apresentar o diagnóstico para o segundo semestre desse ano e para o ano que vem, além de já definirmos as primeiras ações pertinentes, com envolvimento de outras secretarias”, diz o oficial.
As preocupações científicas com a Amazônia
Desde o começo do ano, a comunidade científica internacional tem emitido alertas sobre o acelerado processo de aumento da temperatura do oceano Pacífico, na região denominada Pacífico Equatorial, próximo ao litoral peruano. É este aquecimento responsável pela formação do fenômeno El Niño, responsável por alterar o comportamento do clima na América do Sul.
De acordo com os cientistas, os impactos são a redução do volume de chuvas no Norte e Nordeste do Brasil, enquanto na região Sul o efeito é inverso: muita precipitação. As projeções ainda indicam que, até alcançar seu ápice em dezembro, o El Niño chegue à categoria de extremo, cujos efeitos podem durar até sete anos.
Dentro do continente chamado Amazônia, a ciência climatológica ainda não tem muitas provas de como o fenômeno impacta a região. O mais certo é que as suas consequências mais evidentes se dão na porção mais ao norte do estado do Amazonas, Roraima por completo, além de partes do Pará e do Amapá. Já na região sul da floresta tropical, onde se encontra Acre e Rondônia, não se tem certezas científicas sobre a influência do El Niño e do La Niña.
“Há duas coisas que não podemos misturar, que é o comportamento climatológico da região. Agora, por exemplo, aqui nesta região da Amazônia Ocidental estamos no período seco. É uma época seca, de poucas chuvas por natureza. Com El Niño ou com La Niña é seco. Ainda não temos certeza se o fenômenos têm efeitos por aqui. Já no norte da região Norte há uma correlação maior, de que o período seco seja mais seco por causa do El Niño”, afirma o físico Alejandro Fonseca Duarte, coordenador do Grupo de Estudos e Serviços Ambientais da Ufac.
“Como o El Niño vai se intensificando mais para o fim do ano, ele acaba pegando o início da estação seca na parte norte da Amazônia, sobretudo em Roraima. Lá se vai ter a intensificação da estação seca”, reforça a pesquisadora Liana Anderson, do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), sediado em São Paulo. De acordo com Liana, pesquisadores do Amapá apontam um nível de chuva abaixo do normal para julho no estado, podendo ser efeito do fenômeno.
Com a probabilidade de este ser um dos El Niños mais fortes já registrados, há chances de seus efeitos não ficarem restritos apenas ao norte da Amazônia. “Embora muitos El Niños só causem secas na parte norte da Amazônia, às vezes as secas atingem também a parte sul-oeste da região, como aconteceu em 2015 quando tinha um surto de incêndios florestais no Acre. No corrente ano, o El Niño está previsto atingir também a porção sul da Amazônia Ocidental”, alerta o ecólogo Philip Fearnside, do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), em Manaus (AM).
Fearnside corrobora a tese de que a parte norte da região é a mais afetada, mas as demais não estão de todo livres dos efeitos. “Esta é uma generalização, mas pode ter efeitos diferentes dependendo da parte da região. Por exemplo, às vezes o Vale do Javari fica com bastante chuva durante um El Niño, que causa graves secas em outros locais.”
A mortandade de árvores no Pará
Bióloga da Embrapa Amazônia Oriental, de Belém, Joice Nunes Ferreira, afirma que o El Niño tem como um de seus principais efeitos no Pará a intensificação do período seco e elevação das temperaturas. “É importante mencionar que a região amazônica já está se tornando progressivamente mais quente e seca, especialmente na parte mais sul, então os efeitos se somam. Houve um aumento de 2,5C° graus na porção sul”, diz Joice, cuja especialidade é avaliar o impacto do fogo na biodiversidade. Este acréscimo foi observado ao longo dos últimos 40 anos.
Ao estudar as consequências ocasionadas pelo último grande El Niño (2015/16) na região do rio Tapajós, o grupo de pesquisadores da Rede Amazônia Sustentável (RAS), do qual Joice faz parte, descobriu que ao menos 2,5 milhões de árvores morreram por conta da ação do fogo. Com o tempo quente e seco potencializado pelo fenômeno, os efeitos são devastadores para a floresta – e o clima do mundo. Ao todo, a morte destas árvores emitiu quase 500 toneladas de dióxido de carbono (CO2) para a atmosfera.
“Para se ter uma ideia, essas emissões, provenientes de uma área correspondente a apenas 1,2% da Amazônia brasileira, foram maiores do que a média anual de emissões de CO2 do desmatamento em toda a Amazônia brasileira entre 2009 e 2018”, assinala a cientista. Além da flora, os incêndios florestais potencializados pelo El Niño deixam um rastro de destruição para a vida animal, criando um desequilíbrio em todo o ecossistema da área atingida, dificultando seu processo natural de recuperação.
Outro objeto de estudo de Joice Ferreira são os impactos de um verão amazônico potencializado pelo El Niño para a vida dos agricultores em unidades de conservação de uso sustentável do Pará. “É muito importante identificar quando são necessárias intervenções de restauração nessas áreas para não diminuir a qualidade de vida dessas pessoas que convivem intimamente com a floresta”, afirma ela.
Eventos climáticos extremos
Em 2022 e até o começo de 2023, lembra Alejandro Fonseca, da Ufac, o clima do mundo estava sob influência da La Niña, que é o esfriamento das águas do Pacífico, e cujo efeito é provocar muitas chuvas na Amazônia, e seca no Sul. Entretanto, partes do Acre e do Amazonas foram afetadas por uma seca severa.
“Na Amazônia Ocidental, toda a calha do rio Solimões sofreu extraordinariamente com a falta de chuvas, navegação comprometida e estávamos na La Niña”, afirma. Em 2022, aproximadamente 167 mil pessoas foram afetadas por uma forte estiagem que colocou 47 dos 62 municípios amazonenses em situação de atenção, e oito estão em situação de emergência. O nível das águas baixou tanto que comunidades ficaram isoladas em algumas regiões, principalmente da calha do rio Solimões. A situação ocorreu após estado do Amazonas ter passado pela sua maior cheia em 119 anos, com o rio Negro alcançando 30,2 metros em junho de 2021.
Nos últimos três anos, as águas do Pacífico na costa do Peru estavam mais frias. Não por acaso, em 2020, Manaus foi bastante afetada por uma grande cheia do rio Negro, cujas chuvas foram intensificadas por conta da La Niña. Neste mesmo período, sul do Amazonas, o Acre e Rondônia, além das Amazônias da Bolívia e do Peru são impactadas por secas além do normal.
“O clima nunca se comporta da mesma maneira. Temos janeiros aqui que são mais chuvosos, outros mais secos. Isso está dentro da variabilidade interanual do clima. As mudanças climáticas são outros fenômenos, que passamos a ver em forma de extremos. As mudanças climáticas alteram estes comportamentos que existem dentro das variabilidades climáticas em relação a outros momentos”, explica o físico. “Frios extremos e calor extremo não condizem com os padrões da variabilidade, por isso estão associados às mudanças climáticas”.
Se o sul da Amazônia pode ser apontado como uma região de efeitos desconhecidos do El Niño, o mesmo não se pode dizer sobre os eventos climáticos extremos. Foi o que aconteceu, diz o cientista da Ufac, com a inundação do rio Acre ocorrida entre o fim de março e o começo de abril de 2023. Na ocasião, o rio ficou na marca de 17,72m, desabrigando mais de quatro mil famílias.
“As mudanças climáticas são eventos inesperados, acontecem em determinado lugar, sem nenhuma previsão, como aconteceu aqui no Acre no mês de março. Março não foi um mês de muita chuva. Foi apenas um dia, entre 23 e 24, de muita chuva, um extremo de chuva de mais de 180 mm. Foi apenas um dia de chuva que decretou a grande alagação deste ano, Foi um evento extremo de chuva, possivelmente ligado às mudanças climáticas”, comenta Fonseca. Igarapés e córregos que atravessam Rio Branco também transbordaram, afetando centenas de pessoas.
I
ndependente de como o El Niño ou a La Niña impactam o clima da Amazônia nas suas mais diferentes regiões, o fato que os moradores do Norte do país – estejam nas cidades ou na floresta – passam a ser afetados cada vez pelas alterações climáticas. Além dos humanos, o próprio bioma em si está exposto a danos. Com os períodos secos cada mais intensos e prolongados, a floresta vai perdendo sua capacidade de se blindar das queimadas feitas em roçados e pastagens, com o fogo invadindo o seu interior.
“Nós teremos as condições propícias para os incêndios florestais: temos um período seco mais prolongado, aumento de temperatura que aumenta a evapotranspiração. As condições são essas. O que pode provocar os incêndios também envolve a ação humana. Agora, mais do que nunca, é essencial a realização de campanhas para reduzir o risco do fogo entrando na floresta”, diz o ecólogo da Ufac.
De acordo com Foster Brown, a partir dos estudos feitos pela Universidade de Columbia, este ambiente favorável a ocorrências de incêndios no interior da floresta vai se estender aos meses de outubro e novembro, como consequência do El Niño. Em tempos normais, estes seriam os meses quando as chuvas do “inverno amazônico” ocorrem com mais intensidade – o que já não se observa há alguns anos. “Antigamente o homem do campo já estava começando a plantar entre setembro e outubro, quando começavam as chuvas. Agora isso mudou”, afirma Brown.
“Se não cair chuva sempre tem as plantas evaporando água, transpirando água. Então sempre está secando quando não tem chuvas. Se esgotar a água no solo, as plantas vão secar. Plantas secas ficam mais fácil de pegar fogo”, comenta o cientista. Todos estes fatores criam o que a ciência chama de estresse hídrico, quando a floresta perde a umidade.
E é essa umidade que atua como barreira para impedir que o fogo de queimadas em roçados ou pastagens avance para dentro da floresta, ficando apenas nas bordas. Com toda a vegetação seca, a própria floresta vira um ignissor, um combustível para o fogo.
Questionado se as condições climáticas para essa região da Amazônia são as mesmas daquele 2015, o ecólogo da Ufac afirma que, em termos de temperaturas, elas são mais graves. “Em termos de falta de chuvas ainda não sabemos se é mais grave, mas quando falamos de temperaturas elas estão mais altas do que naquela época.”
Pessoas mais vulneráveis
Em 2021, o sexto Relatório de Avaliação (RA) do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC em inglês), alertou que a temperatura global subirá 2,7 graus até 2100, se o ritmo atual de emissões de gases de efeito estufa for mantido. Para a Amazônia, a perspectiva é ainda pior: se nada for feito, a região ficará inabitável, com aumento de até 6 graus no mesmo período. Mudanças como períodos de estiagem de até 40 dias podem agravar a situação na região.
O ecólogo Foster Brown alerta que as fortes ondas de calor que tendem a afetar a região podem colocar em risco a sobrevivência do próprio ser humano, sendo os mais velhos e os mais pobres os mais vulneráveis às altas temperaturas. “A desigualdade associada com o clima deixa este grupo mais vulnerável. As mudanças climáticas aumentam as desigualdades.” Conforme o pesquisador, essa elevação das temperaturas é uma tendência para toda a região amazônica.
“Se você me perguntar: vamos chegar a temperaturas de 40 graus? Isso não posso te responder com precisão, mas a previsão é a de que vai ser bem acima do normal. Qual o nosso normal? 34, 35, 36 graus. Existe sempre a possibilidade de ondas de calor. Se isso acontecer, como já há em outras partes do país, em outros continentes, nós temos uma resposta, um plano de contingência? Temos um plano para idosos, crianças pequenas mais pobres ficarem numa área com ar-condicionado?”, questiona o cientista.
Os grupos sociais vulneráveis estão expostos a outro problema comum para este período seco: a poluição do ar causado pelas queimadas urbanas e rurais. Com a contaminação do ar por elementos tóxicos, as unidades básicas de saúde ficam lotadas com crianças e idosos apresentando quadros de doenças respiratórias, buscando nebulização. A baixa umidade do ar agrava o cenário.
Diante de todos estes cenários preocupantes vivenciados pela população amazônida na última década – com cheias e secas extremas – não é exagero afirmar que as mudanças climáticas já são uma realidade nesta parte do Brasil. Não é algo para acontecer em 30 ou 50 anos.
A região apontada como o fiel da balança para mitigar os efeitos catastróficos das alterações extremas do clima no planeta vive a sua própria catástrofe. Seja o aquecimento do Pacífico ou do Atlântico, a Amazônia sofre com um clima cada vez mais alterado. A floresta que pode salvar o mundo, também pede socorro.
Este conteúdo foi produzido como parte do projeto Rede Cidadã InfoAmazonia, iniciativa para criar e distribuir conteúdos produzidos por mídias amazônicas.
Acesse o portal